quinta-feira, 7 de junho de 2012

O Continente Africano em filmes.

Como forma de aumentar o difusão do Continente, até mesmo como ferramenta em sala de aula para os professores , sugiro alguns filmes sobre o tema.
- Um grito de Liberdade.
- Mandela - Luta pela Liberdade.
- Hotal Ruanda.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

A NOVA MUSICA AFRICANA

Nneka e a nova música africana



Em Lagos vem surgindo, uma jovem cantora que promete não deixar o legado do cantor Fela Kuti morrer. Trata-se de Nneka, que é considerada a Lauryn Hill africana por sua voz e engajamento político. A artista, que completa 29 anos em dezembro, além de fazer um som bem diversificado, tem também uma origem multicultural, pois seu pai é nigeriano e a mãe é alemã, apesar de afirmar que se considera "mais africana do que européia". Uma das causas que Nneka mais discute em sua música é o conflito na região do Delta do Níger- território que grupos guerrilheiros reivindicam a separação do resto do país. A artista é bastante engajadas na solução dos problemas que afetam o continente africano e em especial sua terra natal e cenário de seus clipes, a Nigéria, vitimada por anos de corrupção, miséria e descaso.

O som de Nneka é uma mistura de reggae, rap, jazz, funk, trip hop, soul e é claro, afrobeat - ritmo tipicamente nigeriano. Recentemente a cantora fez uma turnê com o cantor jamaicano e filho do rei do reagge, Damian Marley. Para a Copa do Mundo da África do Sul, Nneka gravou a música "Viva África" com objetivo celebrar o primeiro evento desse porte em solo africano. Nneka que tem um músico brasileiro na banda nunca veio ao Brasil, mas, segundo contou, tem planos de realizar um show por aqui em breve.
Nneka009

Assita video clip da cantora:

 

http://www.youtube.com/watch?v=YsGk7I5AZBs&feature=player_embedded

Fonte:

http://www.geledes.org.br/patrimonio-cultural/artistico-esportivo/musica/cantoras-compositoras/12990-nneka-cantora-nigeriana-em-uma-viagem-de-reggae-rap-jazz-funk-trip-hop-soul  acesso em 06/06/2012









O CHIFRE DA ÁFRICA

O Chifre da África
É uma região localizada no nordeste do continente africano.

São quatro países que pertencem ao Chifre da África: Somália, Djibuti, Etiópia e Eritréia.

Etiópia

Com a federação formada pela Etiópia e a Eritréia, em 1952 teve inicio uma época de grandes golpes de Estado na história política da Etiópia. Hailé Salassié permaneceu no governo de 1930 a 1974, sendo que durante o período de 1935 a 1941 o país esteve dominado pela Itália.

O ano de 1975 foi marcado pelo golpe militar que derrotou o governo de Hailé Salassié, deixando o país mais próximo da URSS, e cada vez mais envolvido na Guerra Fria.

A partir de 1987, com a Proclamação da República Popular e Democrática da Etiópia, a guerra civil se torna mais intensa. No ano de 1991 chega ao fim a União Soviética e o socialismo, e com isso o governo esquerdista da Etiópia é destruído, e a província do norte se torna independente.

Durante 10 anos (1975/85) ocorreram sucessivos movimentos separatistas em diversas partes do país.

1977 e 1978 foram os anos em que a Etiópia e a Somália estiveram em guerra, que foi causada pela disputa do Deserto de Ogadem.

Os anos da década de 80 ficaram marcados na história da Etiópia, pois o país estava sendo castigado pela fome e pela seca que deixou quase metade da população subnutrida.

Com a independência da Eritréia, conquistada em 1993, a Etiópia acabou ficando sem o seu ponto estratégico, que era a saída pelo Mar Vermelho.

A partir de 1998, Eritréia e Etiópia entraram em confronto, que gerou uma guerra que permaneceu até o ano de 2000, deixando milhares de mortos e agravando a economia da Etiópia, que já não era considerada estável, além disso, a fome e a subnutrição também continuaram sendo os fatores agravantes para a situação do país.

Eritréia

Como já vimos anteriormente, a Eritréia é um país recente, pois teve a sua independência conquistada em maio de 1993, quando o governo da Etiópia anunciou a sua liberdade que foi ratificada em plebiscito por praticamente toda a população. A Eritréia não queria ter problemas com a Etiópia, portanto o país decidiu liberar o acesso de alguns portos para os etíopes. Porém, mesmo após a esses acordos o clima entre os dois países ainda era tenso. E no ano de 2000, a Etiópia invade a Eritréia justificando que os guerrilheiros do exército eritreu também haviam invadido o território deles.

Guerra com a Etiópia

No fim de 1997, a ligação entre a Etiópia e a Eritréia começou a se arruinar quando a Eritréia, que usava a moeda da Etiópia passou a usar a sua própria moeda, a nakfa.

A guerra entre os dois países eclodiu oficialmente em 1998, quando houve a invasão territorial de ambos os países. Somente, no ano de 2000 é que o conflito foi controlado, quando um acordo de paz foi assinado pelos dois países.

A Etiópia era um grande aliado comercial da Eritréia, mais da metade das exportações do país eram compradas pela Etiópia. E com o fim da guerra, a economia da Eritréia ficou derrotada. E a Etiópia tomou a decisão de exportar pelo Djibuti.

Além disso, o ano de 2002 ficou marcado pela intensa seca que afetou o país, que teve que enfrentar o problema da fome.

Somália

A década de 90 ficou marcada na Somália como um período de grandes dificuldades causadas pelas guerras internas que pioravam o quadro de fome no país.

Até o ano de 1991, a Somália era governada em regime ditatorial, quando houve a derrota da ditadura de Siad Barre. Com isso, muitas tribos se organizaram em partidos para lutar pelo poder do país. O conflito se espalhou, agravando a situação da fome, deixando o país em situação de emergência, sendo preciso que a ONU fizesse intervenções enviando suas tropas para o país, porém as ações dos soldados foram infelizes, e as tropas foram retiradas em 1995.

Assim, a guerra civil prosseguiu até 1998, quando no Egito foi assinado um acordo para a criação de um governo de transição a fim de solucionar a causa a guerra. Mesmo assim, os problemas não foram resolvidos, e os conflitos continuaram no país.


MAPA DOS PAÍSES DO CHIFRE DA ÁFRICA


Nova Divisão territorial do Sudão e suas consequências

Sudão: Divórcio de risco no Sul e no Norte


O desfecho do referendo do Sudão do Sul vai ser a secessão. Nascem dois países. Ambos correm riscos de desintegração. A oportunidade de paz está num acordo sobre a renda do petróleo. Este está no Sul e tem de ser exportado pelo Norte. A China, principal interessado, pode ser o mediador. A água do Nilo e o petróleo determinaram a sua história.

Dois novos Estados vão nascer em África. No Sudão do Sul começa amanhã (até 15) um referendo sobre a independência. O resultado é certo: secessão. O problema não é o previsível caos da votação: é “o dia seguinte”. Uns falam em “divórcio à checa”, outros em risco de guerra e desintegração. A independência terá de esperar por Julho, que é também a data limite para o decisivo acordo sobre o petróleo.

Os pessimistas falam em abertura da Caixa de Pandora e em “suicídio colectivo”. O Sul tem grandes recursos – minerais e petróleo –, mas será difícil construir um Estado e uma administração pública em tempo útil. Apenas há um exército e tribalizado. Faltam elites e funcionários. O Sul não tem identidade própria, é um mosaico de 100 tribos, apenas unidas contra a opressão do Norte. Em 2009, confrontos tribais e de senhores da guerra fi zeram 2500 mortos.

Por sua vez, o Norte, que sempre comandou, tornar-se-á num Estado pobre e instável se perder o Sul. A secessão é descrita em Cartum como uma “conspiração sionista” patrocinada pelos americanos. O Presidente Omar al-Bashir, que nos últimos tempos tem tentado seduzir o Sul, teme um golpe de Estado que levaria ao poder o partido islamista. Os outros focos de guerra permanecem activos ou prontos a reacender-se: do Darfur às montanhas Nuba.

Os optimistas dizem que a longa tragédia do Sudão – mais de quatro milhões de mortos em guerras civis desde a independência, em 1956 – torna difícil imaginar um futuro pior. E há o argumento da razão: se os actores forem racionais, uma nova guerra é impensável, pois o petróleo representa 95 por cento das receitas do Sul e 60 por cento das do Norte e só o podem explorar em conjunto. Oitenta por cento da produção está no Sul, mas é exportada pelo Norte, já que o Sul não tem acesso ao mar. Estão condenados a chegar a acordo, sob pena de suicídio.

As águas do Nilo

Os americanos tendem a olhar o conflito em termos de “choque das civilizações”. Para as igrejas pentecostalistas americanas, o Sudão é um palco da guerra entre o islão e a cristandade. Para os negros americanos, é a emancipação dos antigos escravos contra os esclavagistas árabes. Não é o petróleo que faz mover Washington: é a localização geopolítica do país e, sobretudo, a opinião pública americana.

As coisas são mais complicadas. O conflito remonta a dois momentos distintos. O primeiro é a constituição do Sudão moderno. O segundo é a longa guerra Sul-Norte.

O Sudão sempre foi uma área de interesse do Egipto: é vital para o controlo da água do Nilo. Foram os egípcios que o unifi caram e colonizaram a partir de 1821. Suplementarmente recrutavam no Sul escravos e soldados. Foram varridos por uma revolta políticoreligiosa, a do Mahdi, em 1883, que se estendeu a todo o país. Os britânicos, que tinham o desígnio de unir o Sudão à Cidade do Cabo por um caminho-de-ferro, socorreram o Egipto e, à segunda tentativa, em 1899, esmagaram o exército do Mahdi e estabeleceram um condomínio anglo-egípcio sobre o Sudão. Durará até à independência. O Cairo foi determinante na manutenção da unidade sudanesa: sempre o Nilo, que determina a sua economia.


Desde a independência, em 1956 morreram mais de quatro milhões de pessoas em guerras civis no país
Dois milhões de mortos

Em 1955, eclode a primeira revolta anti-Norte, devido à marginalização dos partidos do Sul. O poder era detido – e ainda hoje é – pelas elites do extremo Norte e do vale do Nilo. A rebelião durou 17 anos. Só em 1972 foi assinado um tratado de paz pelo novo Presidente sudanês, Gaafar Nimeiry.

Em 1983, um projecto de divisão administrativa do Sul e o anúncio da aplicação da sharia (lei islâmica) provocam nova revolta sulista, chefi ada pelo coronel John Garang, que funda o Exército de Libertação dos Povos do Sudão (SPLA). Garang não exigia a independência, mas um Estado federal, laico e democrático, o que lhe permitiu fazer alianças com os rebeldes de outras zonas e mesmo no Norte, onde tinha prestígio.
A guerra durará 19 anos e o balanço é eloquente. Mais de dois milhões de mortos. Quatro milhões de refugiados. Fome maciça. A ajuda alimentar confi scada pelos grupos armados. Bombardeamento de aldeias. Massacres indiscriminados, muitos deles para fazer deslocar populações. Guerra sem prisioneiros, de parte a parte. Escravatura praticada por algumas milícias governamentais. A descoberta do petróleo intensifi ca a violência, pois os nortistas tentam ocupar as áreas das jazidas e expulsar as populações. Foi uma “guerra esquecida” e sem imagens. Subitamente, em 1998, os ecrãs das televisões foram inundados com imagens das crianças esqueléticas do Sudão. O filme, patrocinado pelo British Disaster Emergency Commitee, mostrava uma multidão a lutar por sacos de farinha lançados de aviões Hércules-130. “Seguia-se o espectáculo incómodo de crianças a morrer à fome, cobertas de moscas, com o inevitável representante das ONG passando um lenço no rosto perturbado e coberto de poeira.” A Lifeline Sudan, lançada em 1987 pelas Nações Unidas, foi a maior operação humanitária de sempre mas deixou um rasto de frustração: a ajuda alimentou antes de mais os bandos armados.

Trégua e separação

Em 2002, após êxitos militares da guerrilha, Garang assina com o governo de Cartum o acordo de Machakos (Quénia), que estabelece o cessar-fogo, anula a sharia no Sul e reconhece o direito à autodeterminação. Em 2005, é concluído o Acordo de Paz Global, que consagra um esquema provisório de partilha da renda do petróleo, a retirada das tropas governamentais (consumada em 2007), a criação de governo semiautónomo no Sul e, sobretudo, o referendo de 2011.

Era um acordo incompleto, visando uma confederação, com muita desconfiança de parte a parte. A morte de John Garang, semanas depois num acidente de helicóptero, esvaziará o projecto. O Norte nada fez para a concretizar. E a crise do Darfur concentrou a atenção internacional.

Lentamente, estabeleceu-se uma separação de facto entre Norte e Sul. Juba, a capital do Sul, que era uma aldeia no mato, beneficiou do boom da receita do petróleo e da ajuda internacional. O sentimento independentista tornou-se irreversível.

O Egipto, sempre preocupado com o acordo de distribuição da água do Nilo, continua a exigir a unidade sudanesa. A União Africana reafirma a intangibilidade das fronteiras e teme um efeito “bola de neve” sobre outros focos secessionistas. Mas os países da África Oriental apoiam a independência – vêem no novo Estado a fronteira geopolítica entre a esfera africana e a esfera árabe do continente, uma “segunda descolonização”.

O destino de Bashir

Omar al-Bashir tomou o poder em Cartum em 1989, tendo como mentor o teórico islamista Hassan al- Tourabi. Este terá tentado destituir Bashir em 1999. Foi ostracizado e depois preso. Libertado em 2005, é o pesadelo do poder. Ele e os nacionalistas, de inspiração nasserista, acusam agora Bashir de vender o país e anunciam antecipadamente uma revolta contra a independência do Sul. O mesmo fazem, em tom agressivo, outros países árabes e todos os islamistas. Bashir responde que, em caso de secessão, a lei islâmica será radicalizada no Norte.

Os islamistas temem perder uma base. Os EUA fazem promessas a Bashir se ele se “portar bem”. É uma incógnita. Se o Sul se arrisca a ser um “Estado falhado”, a separação fará do Norte um “país pobre”. Bashir não tem condições para recomeçar a guerra no Sul. Mas que acontecerá se for derrubado?

A porta de saída seria um rápido acordo entre Cartum e Juba sobre o petróleo, o que não é simples, pois entram em choque as ambições. O Quénia gostaria de ver o petróleo sudanês escoado por um porto seu, o que incentiva o Sul a subir a parada. A China, principal explorador do petróleo sudanês, pode ser a chave. Não quer guerra. Será o mediador mais eficaz.
Como quase sempre, a sorte ou a tragédia de um país são desenhadas pela sua riqueza: neste caso, as águas do Nilo e o petróleo.
Mais um caso de descaso das grandes potências mundiais em uma área de garnde tensão armada.
Para refletir.

Fonte:


quinta-feira, 31 de maio de 2012

O legado da Copa no desenvolvimento da Africa do Sul

As melhorias no sistema de transporte são o legado mais evidente da Copa do Mundo de 2010 para a África do Sul. A reforma de estradas, a construção de aeroportos e a criação de uma rede de transporte coletivo prometem mudar a vida da população do país, que recebeu o primeiro Mundial realizado no Continente Africano.

O setor de infraestrutura e transporte foi o que mais recebeu investimento governamental para a realização da Copa deste ano. Segundo o governo federal sul-africano, mais de 11,7 bilhões de rands (R$ 2,8 bilhões) foram aplicados em melhorias. Os resultados estão nas ruas.

Em Joanesburgo, principal cidade-sede do Mundial, os habitantes já comentam as mudanças. Apesar de ainda sofrerem com os congestionamentos diários e a ineficiência do transporte público dominado por vans, eles comemoram a construção de obras para o torneio.

"Vou gastar três vezes menos tempo até a minha casa", disse Amelie Sadone, passageira do trem que liga o centro de Joanesburgo ao Aeroporto Internacional OR Tambo.

Aberto ao público três dias antes do primeiro jogo da Copa, o trem percorre 35 quilômetros em 15 minutos. Promete também ser a forma mais confortável e moderna para os que chegam a Joanesburgo ou deixam a cidade pelo seu maior aeroporto.

Para os que pretendem se locomover dentro da cidade, a criação de linhas de ônibus que circulam em faixas exclusivas de avenidas é a obra considerada mais benéfica. Os veículos chamados de Rea Vaya conectam bairros da periferia, como o Soweto, com os principais locais onde foram realizados jogos da Copa.

O professor universitário e coautor de um livro sobre a Copa do Mundo da África do Sul, Udesh Pillay, confirma as melhorias. Apesar de considerar que o Mundial, de forma geral, contribui pouco para o país que o sedia, ele diz que a infraestrutura de transporte é exceção à regra.

"As estradas, o sistema de transporte público, os aeroportos, isso melhorou muito", disse ele. "A Copa fez com que obras que deveriam ser feitas há muito tempo fossem iniciadas e concluídas."



quarta-feira, 30 de maio de 2012

África selvagem

Por: Jacidalva Sant'Ana da Silva
 
A África teve um salto muito grande no quesito turismo, principalmente depois da última Copa do Mundo que abriu os olhos do mundo para um continente repleto de belezas naturais. 
Para começar, a porta de entrada do continente certamente é Johannesburgo, uma das maiores cidades da África do Sul e capital da província de Gauteng. A cidade não é conhecida como destino turístico, mas é o ponto de partida para os tradicionais roteiros turísticos ao famoso Kruger Park, Cidade do Cabo, Porto Elizabeth, entre outras cidades.
A cerca de 190 quilômetros de Johannesburgo encontra-se o famoso resort Sun City, um complexo de entretenimento que inclui: cassino, passeio de balão, safaris e o palácio da cidade perdida, um luxuoso hotel com diversas cachoeiras, campos de golfe e aquário que ocupam cerca de 250 mil metros m².
Para quem não exige toda esta extravagancia, uma dica de roteiro bem interessante é aquele selvagem que começa em Johannesburgo e segue por terra até o Kruger Park, atravessando a província de Mpumalanga, onde é possível visitar o Bourke’s Luck Potholes, uma paisagem rochosa que marca o início do canion do Rio Blyde, com buracos cilíndricos formados no leito rochoso do rio.
Dentro do Kruger Park há mais de vinte camps estrategicamente localizados junto a rios e lagos, além de opções de estadia em excelentes e carismáticos bungalows (com razoável nível de conforto) que disponibilizam, por exemplo, equipamentos e atividades como piscinas e safáris a pé.
Quando instalado em uma acomodação, nada melhor que começar o dia com um safári fotográfico pelo Kruger Park, uma das reservas naturais mais antiga do mundo onde o visitante pode ir ao encontro dos “Big Five” – leão, leopardo, bufalo, elefante e rinoceronte.
Dando continuidade a viagem, pode-se seguir por terra voltado por Johannesburgo, passando por Pretória, a capital administrativa da África do Sul, ou via aérea, saindo do Kruger Park diretamente para a Cidade do Cabo (o mais indicado para quem nao tem muitos dias disponíveis).
A Cidade do Cabo foi fundada pelos holandeses, funcionou como posto comercial na rota com o Oriente e hoje é uma das cidades mais lindas e atraentes do pais. Localizada aos pés da Table Mountain, uma montanha de 1088 metros de altura, a cidade tem  um ar pitoresco e clima Mediterrâneo, próprio para aqueles que vem em busca de suas praias.
Na cidade do Cabo um passio imperdível é o Cape Point, um passeio de dia inteiro que inclui a vila de Hout Bay Harbour, a ilha das focas, o Cabo da Boa Esperança e a colônia de pinguins. 
A partir da Cidade do Cabo, uma boa pedida é pegar um voo para o aeroporto de Victoria Falls (Livingstone) e conhecer as famosas Cataratas de Victoria, localizadas no Rio Zambezi entre a Zambia e o Zimbabwe e chamada pelos nativos de “Mosi-oa-Tunya” – a fumaça que estronda.
Neste ponto da viagem é possivel realizar um safari aquático de barco ao por do sol pelo rio Zambezi e ver bem de pertinho os gigantes da natureza em seu habitat natural.
Lembrando que para a entrada no Zimbabwe é necessario o visto, que pode ser retirado na chegada ao aeroporto e custa cerca de US$ 44 por pessoa.
A cerca de uma hora de Victoria Falls, ao norte de Botswana, localiza-se o Chobe National Park, com uma das maiores concentrações de elefantes, búfalos, antílopes e predadores. Um parque mais que indicado para quem deseja realizar um safari e ficar bem perto da natureza selvagem da África.
E depois de vários dias de aventuras, descobertas e mordomias nos lodges e resorts africanos, com certeza você vai querer voltar outras vezes para conhecer outras rotas deste pais repleto de belezas naturais e pessoas acolhedoras.
Dicas de onde se hospedar:
Johannesburgo – Rutland House B&B
Kruger Park – Hippo Hills Safari Villa
Cidade do Cabo – Blackheathlodge
Victoria Falls – Victoria Falls Hotel

Fim da Copa devolve África do Sul à sua realidade de pobreza e violência

Ressaca. Uma semana depois do término do Mundial, o governo sul-africano volta a se preocupar com o retorno de ataques xenófobos, desemprego e desigualdade social crescente - apesar das promessas oficiais e do discurso ufanista do presidente Zuma

Poucas horas depois de Iker Casillas levantar a taça de campeão do mundo, há exatos sete dias em Johannesburgo, o governo sul-africano ordenava que tropas ocupassem algumas das regiões mais miseráveis da cidade para frear uma tensão latente de ataques xenófobos contra imigrantes estrangeiros. No dia seguinte, funcionários de empresas de energia confirmavam a intenção de entrar em greve.

Passada a euforia, milhões de cidadãos continuavam desempregados e a África do Sul voltava à sua dura realidade. Depois que o circo da Copa do Mundo deixou o país, ficaram a pobreza, a aids, a violência, a desigualdade social e, principalmente, uma divisão profunda entre os líderes sobre qual deve ser o projeto de país para a África do Sul.
Para o mundo exterior, o presidente Jacob Zuma usou a Copa para mostrar uma nova imagem da África do Sul, capaz de realizar grandes eventos. Seu governo não esconde que quer receber os Jogos Olímpicos de 2020 e, principalmente, um lugar no Conselho de Segurança da ONU. Sem poder calcular os ganhos reais do Mundial, Zuma optou por um discurso ambíguo. "Não há preço para o que ganhamos ao abrigar essa Copa."
Para ativistas sociais e parte da população, o que Zuma fez foi usar a Copa para criar uma espécie de cortina de fumaça sobre a real situação sul-africana. Analistas acreditam que a falta de serviços públicos, corrupção e discórdia entre os líderes está em seu ponto mais alto nos 16 anos de democracia do país.
Segundo o Conselho de Pesquisas de Ciências Humanas da África do Sul, a proporção de pessoas vivendo na pobreza na África do Sul não mudou de forma significativa desde 1994. "Na realidade, a camada mais pobre está mais pobre e a diferença social entre pobres e ricos aumentou", diz a entidade num relatório que pretendia "evitar o ufanismo na Copa" e "mostrar as coisas como são".
A tensão entre as classes não desapareceu. A primeira euforia que tende a sumir é o sentimento pan-africano que Zuma tentou estabelecer com a Copa. Com a África do Sul eliminada, televisões, governo e rádios insistiam que a população local deveria torcer para Gana. Mas, com 25% de taxa de desemprego e atraindo imigrantes de países vizinhos, os sul-africanos vivem em conflito com os estrangeiros, lutando por espaço nas favelas e nos trabalhos. Explosões de violência contra estrangeiros foram registrados em 2008 e 2009. A "nação arco-íris" já teme o pior de novo.
Para grupos de direitos humanos, o fim da Copa deve intensificar os confrontos. Pelo menos 130 mil empregos temporários criados para o Mundial deixaram de existir. Tanto a Fundação Nelson Mandela como a ONG Pulse, da África do Sul, admitiram em declarações nesta semana que o risco de violência aumentou com o fim do evento.
"As ameaças de violência maciça relacionada como xenofobia voltaram", disse Duncan Breen, do Consórcio para Refugiados e Migrantes na África do Sul. "Está na hora de o governo parar com o discurso de que a Copa nos uniu e passar a agir para evitar mortes", disse.
Para a Anistia Internacional, o governo "limpou" as cidades de seus problemas, transferindo desabrigados e impedindo a entrada de estrangeiros.
Se não bastassem os problemas com estrangeiros, a insatisfação de trabalhadores de vários setores aumenta. Antes e durante a Copa, os sindicatos ameaçaram entrar em greve como forma de pressionar por melhores salários. A gigante de energia Eskom evitou o pior durante a competição, mas não descarta a hipótese de apagões ainda este ano. Lilian, uma moradora do Soweto, ironizou o evento e atacou o discurso do governo. "Nem percebi que a Copa era aqui", afirmou. "As promessas eram que nossa vida mudaria. Agora, a Copa acabou e continuo desempregada. Se o governo teve dinheiro para gastar com estádios, podia ter aberto um hospital para a sua própria população".
Dados oficiais mostram que o custo da Copa foi multiplicado por 11 entre 2004 e 2010. Segundo um grupo de ONGs locais, o dinheiro usado para o Mundial pelo governo seria suficiente para construir casas para 12 milhões de sul-africanos que vivem em favelas. Do outro lado, a Fifa arrecadou US$ 3,2 bilhões em renda com o evento, sem pagar um centavo sequer em impostos ao país sede. Para o CEO da Copa, Danny Jordaan, ver o Mundial dessa maneira é uma "prova de miopia". "No longo prazo, todos vão ganhar", garantiu.
O escritor sul-africano Rian Malan é de outra opinião. "A Fifa encorajou o governo a gastar bilhões que não tínhamos em estádios que não precisamos. Agora, infelizmente, ficaremos com dívidas por anos", disse.
Postado por: Jacidalva Sant'Ana da Silva

segunda-feira, 28 de maio de 2012

domingo, 27 de maio de 2012

A Angola


    


A palavra Angola é uma derivação portuguesa do termo "bantu N´gola" título dos reis do Reino do Ndongo exitente na altura em que os portugueses se estabeleceram em Luanda, no século XVI.

     Angola é um país da costa ocidental da África, no qual o território principal é limitadoa norte e a nordeste pela Republica Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. A Angola é o país mais próximo da colonia britânica de Santa Helena, que era uma colonia de Portugal no início da colonização no séculoXV, e permaneceu como tal até a indepêndencia em 1975. O primeiro exploradorportuguês a chegar na Angola foi DioCão.

     A capital da Angola é Luanda, a maior cidade.

     O segundo maior produtor de petróleo é a Angola e exportador de diamantes da África Susariana.

     A economia tem crescido fortemente, no entanto, a corrupção é uma das maiores do mundo o que afeta o desenvolvimento humano nesta região.

     No ano de 2000 foi assinado um acordo de paz com a FLEC, uma frente de GUERRILHA que luta pela sucessão de Cabinda e que ainda se encontra activa. É da região de Cabinda que sai aproximadamente 65% do petróleo de Angola.

Geografia

     Angola situa-se na costa atlântica Sul da África Ocidental, entre a Namíbia e o Congo. Também faz fronteira com a República Democrática do Congo e a Zâmbia, a oriente.
     O país está dividido entre uma faixa costeira árida, que se estende desde a Namíbia chegando praticamente até Luanda, um planalto interior húmido, uma savana seca no interior sul e sudeste, e floresta tropical no norte e em Cabinda. O rio Zambeze e vários afluentes do rio Congo têm as suas nascentes em Angola. A faixa costeira é temperada pela corrente fria de Benguela, originando um clima semelhante ao da costa do Peru ou da Baixa Califórnia. Existe uma estação das chuvas curta, que vai de Fevereiro a Abril.     
     Os Verões são quentes e secos, os Invernos são temperados. As terras altas do interior têm um clima suave com uma estação das chuvas de Novembro a Abril, seguida por uma estação seca, mais fria, de Maio a Outubro. As altitudes variam bastante, encontrando-se as zonas mais interiores entre os 1 000 e os 2 000 metros. As regiões do norte e Cabinda têm chuvas ao longo de quase todo o ano. A maioria dos rios de Angola nasce no planalto do Bié, os principais são: o Kwanza, o Cuango, o Cuando, o Cubango e o Cunene.

 Pontos extremos

          Clima


Pôr do sol numa praia da província de Namibe
 
     Angola, apesar de se localizar numa zona tropical, tem um clima que não é caracterizado para essa região, devido à confluência de três factores:
Em consequência, o clima de Angola é caracterizado por duas estações: a das chuvas, de Outubro a Abril e a seca, conhecida por Cacimbo, de Maio a Agosto, mais seca, como o nome indica e com temperaturas mais baixas. Por outro lado, enquanto a orla costeira apresenta elevados índices de pluviosidade, que vão decrescendo de Norte para Sul e dos 800 mm para os 50 mm, com temperaturas médias anuais acima dos 23 °C, a zona do interior pode ser dividida em três áreas:
  • Norte, com grande pluviosidade e temperaturas altas
  • Planalto Central, com uma estação seca e temperaturas médias da ordem dos 19 °C
  • Sul com amplitudes térmicas bastante acentuadas devido à proximidade do Deserto do Kalahari e à influência de massas de ar tropical

       Demografia

     Segundo as estimativas do United Nations Department of Economic and Social Affairs, a população de Angola era em 2010 de cerca de 19 milhões, dos quais pouco mais da metade viviam nas cidades.

      Estrutura social

 

Mapa étnico de Angola em 1970
     Os habitantes de Angola são de diferentes raças e etnias, com as seguintes percentagens aproximativas.
Os principais centros urbanos, além da capital Luanda, são o Lobito, Benguela, Huambo (antiga Nova Lisboa) e Lubango (antiga Sá da Bandeira). Apesar da riqueza do país em matérias-primas, grande parte da sua população vive em condições de pobreza relativa
Indicadores demográficos
Os indicadores acima apontam para uma grande complexidade dos tecidos sociais em Angola que, no entanto, está até à data relativamente mal estudada. Desde meados do século passado, estão manifestos processos de estratificação social e mesmo de formação de classes sociais, mas os trabalhos até hoje apresentados sobre este aspecto são pouco satisfatórios. Ainda menos investigado está a relação das estruturas sociais com as identidades sociais étnicas e raciais.

Angola

 

O nome Angola é uma derivação portuguesa do termo bantu N’gola, título dos reis do Reino do Ndongo existente na altura em que os portugueses se estabeleceram em Luanda, no século XVI.
A Angola é um país da costa ocidental da África, cujo território é limitado a norte e a nordeste pela Republica Democrática do Congo,  plea Zâmbia a leste, pela Namíbia a sul e a oeste pelo oceano Atlântico. 
A Angola é o país mais próximo da colonia britânica de Santa Helena, a angola foi uma colônia antiga de Portugal, com início da colonização no século XV e permaneceu como tal até sua independência em 1975. O primeiro europeu a chegar em Angola foi Diogo Cão.
A capital é também a maior cidade, Luanda.

Angola é o segundo maior produtor de petróleo e exportador de diamantes da África Subsariana.
A sua economia tem vindo a crescer fortemente, mas o índice de corrupção é um dos mais altos do mundo  e o seu Desenvolvimento Humano é muito baixo.
No ano de 2000 foi assinado um acordo de paz com a FLEC, uma frente de guerrilha que luta pela secessão de Cabinda e que ainda se encontra activa.  É da região de Cabinda que sai aproximadamente 65% do petróleo de Angola.  

Apartheid

sábado, 26 de maio de 2012

A História da colonização da Africa..

A história da colonização da África encontra-se documentada desde que os fenícios começaram a estabelecer colónias na costa africana do Mediterrâneo, por volta do século X a.C. Seguiram-se os gregos a partir do século VIII a.C., os romanos no século II a.C., os vândalos, que tomaram algumas colónias romanas já no século V da nossa era, seguidos pelo império bizantino, no século seguinte, os árabes, no século VII e, finalmente, os estados modernos da Europa, a partir do século XIV

História da colonização da África

A colonização fenícia

A Fenícia foi um antigo reino cujo centro se situava na planície costeira do que é hoje o Líbano, no Mediterrâneo oriental. Esta civilização desenvolveu-se entre os séculos X e V a.C., estabelecendo colónias em todo o norte de África. Uma das colónias fenícias mais importantes desta região foi Cartago.

A colonização grega

A partir de 750 a.C. os gregos iniciaram um longo processo de expansão, formando colônias em várias regiões, como Sicília e sul da Itália, no sul da França, na costa da Península Ibérica, no norte de África, principalmente no Egito, e nas costas do mar Negro. Entre os séculos VIII e VI a.C. fundaram aí novas cidades, as colônias, as quais chamavam de apoíkias, palavra que pode ser traduzida por "nova casa".

A colonização romana

Em 146 a.C. Cartago foi destruída por Roma no que se pode considerar a implantação daquele império no Norte de África. O Império Romano dominou toda a África Mediterrânica, ou seja, a parte do norte da África e que rodeia o Mar Mediterrâneo, quando ocorreu a descolonização na África.

A colonização árabe

A colonização dos árabes ocorreu durante os séculos VIII e IX e abrangeu todas as terras que formam o Deserto do Saara e grande parte da África Ocidental e a zona costeira da África Oriental.

Omã 

Durante o século XVIII o Omã estabeleceu várias colónias ultramarinas, dentre as quais estão o Baluchistão (atual Paquistão), as Comores, Moçambique, Madagascar e Tanzânia. Porém, com o declínio do sultanato, tais colónias foram perdidas quando, em 1891 o sultanato vira protetorado britânico

Pode dizer-se que a colonização recente da África iniciou-se com os descobrimentos e com a ocupação das Ilhas Canárias pelos portugueses, no princípio do século XIV.
O processo de ocupação territorial, exploração econômica e domínio político do continente africano por potências europeias tem início no século XV e estende-se até a metade do século XX. Ligada à expansão marítima europeia, a primeira fase do colonialismo africano surge da necessidade de encontrar rotas alternativas para o Oriente e novos mercados produtores e consumidores.
No século XIV, exploradores europeus chegaram a África. Através de trocas com alguns chefes locais, os europeus foram capazes de capturar milhões de africanos e de os exportar para vários pontos do mundo naquilo que ficou conhecido como a escravidão.
No princípio do século XIX, com a expansão do capitalismo industrial, começa o neocolonialismo no continente africano. As potências europeias desenvolveram uma "corrida à África" massiva e ocuparam a maior parte do continente, criando muitas colônias. Entre outras características, é marcado pelo aparecimento de novas potências concorrentes, como a Alemanha, a Bélgica e a Itália.
A partir de 1880, a competição entre as metrópoles pelo domínio dos territórios africanos intensifica-se. A partilha da África tem início, de fato, com a Conferência de Berlim (1884), que institui normas para a ocupação, onde as potências coloniais negociaram a divisão da África, propuseram para não invadirem áreas ocupadas por outras potências. Os únicos países africanos que não foram colônias foram a Etiópia (que apenas foi brevemente invadida pela Itália, durante a Segunda Guerra Mundial) e a Libéria, que tinha sido recentemente formada por escravos libertos dos Estados Unidos da América. No início da Primeira Guerra Mundial, 90% das terras já estavam sob domínio da Europa. A partilha é feita de maneira arbitrária, não respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, o que contribui para muitos dos conflitos atuais no continente africano, tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas foram unidas. No fim do século XIX, início do XX, muitos países europeus foram até a África em busca das riquezas presentes no continente. Esses países dominaram as regiões de seu interesse e entraram em acordo para dividir o continente. Porém os europeus não cuidaram com a divisão correta das tribos africanas, gerando assim muitas guerras internas. Os seguintes países dividiram a África e "formaram" países africanos existentes ainda hoje.

A colonização portuguesa

A colonização portuguesa na África foi o resultado dos descobrimentos e começou com a ocupação das Ilhas Canárias ainda no princípio do século XIV. A primeira ocupação violenta dos portugueses na África foi a conquista de Ceuta em 1415. Mas a verdadeira "descoberta" da África iniciou-se um pouco mais tarde, mas ainda no século XV.
Em 1444, Dinis Dias descobre Cabo Verde e segue-se a ocupação das ilhas ainda no século XV, povoamento este que se prolongou até ao século XIX.
Durante a segunda metade do século XV Portugal foi estabelecendo feitorias nos portos do litoral oeste africano. No virar do século, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, abrindo as portas para a colonização da costa oriental da África pelos europeus.
A partir de meados do século XVI, os ingleses, os franceses e os holandeses expulsam os portugueses das melhores zonas costeiras para o comércio de escravos. Portugal e Espanha conservam antigas colônias. Portugal continua com Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique.

A colonização francesa

Na África, foi no Senegal que os franceses primeiro estabeleceram entrepostos em 1624, mas não formaram verdadeiras colônias até ao século XIX, limitando-se a traficar escravos para as suas colónias nas Caraíbas. No Oceano Índico, os franceses colonizaram a Île de Bourbon (actual Reunião), em 1664, Île Royale (actualmente Maurícia), em 1718 e as Seychelles, em 1756. Durante o reinado de Napoleão, o Egipto foi também conquistado por um breve período, mas a dominação francesa nunca se estendeu para além da área imediatamente à volta do Nilo.
O verdadeiro interesse da França por África manifestou-se em 1830 com a invasão da Argélia e o estabelecimento de um protectorado na Tunísia, em 1881. Entretanto, expandiram-se para o interior e para sul, formando, em 1880, a colónia do Sudão Francês (actual Mali) e, nos anos que se seguiram ocupando a grande parte do Norte de África e da África ocidental e central. Em 1912, os franceses obrigaram o sultão de Marrocos a assinar o Tratado de Fez, tornando-se outro protectorado.
Foram os seguintes os actuais países africanos que se tornaram independentes de França no século XX (data da independência, em ordem cronológica).

Por Sheila Oliveira

Filmes...

Abaixo apresento alguns titulos de filmes que podem ser vistos,  e que se passam no continete africano ou falam sobre o continente africano... 

Filme Diamante de Sangue  
É um excelente filme. Tão bom ou melhor que O Senhor das Armas (próxima recomendação). Mostra ao espectador uma história que aconteceu há não mais de 10 anos e marcou profundamente a memória da população de Serra Leoa.
Mais informações:
  • Título original: Blood Diamond;
  • Gênero: aventura;
  • Duração: 138 minutos;
  • Ano de lançamento: 2007.           
  • Filme O Senhor das Armas                 O Senhor das Armas
  • Título original: Lord of War;
  • Gênero: drama;
  • Duração: 122 minutos;
  • Ano de lançamento: 2006.      
  • Yuri Orlov (Cage) é um imigrante ucraniano que vai ainda criança com os pais para os EUA e, adulto, torna-se um poderoso traficante internacional de armas. Sua trajetória é acompanhada de perto por sua esposa, a belíssima Ava Fontaine (Bridget Moynahan) e perseguido sempre de perto pelo agente da Interpol Jack Valentine (Ethan Hawke) que quer colocá-lo atrás das grades.

Filme O Jardineiro Fiel                 
O Jardineiro Fiel
Sinopse segundo o site Adoro Cinema:
Uma ativista (Rachel Weisz) é encontrada assassinada em uma área remota do Quênia. O principal suspeito do crime é seu sócio, um médico que encontra-se atualmente foragido. Perturbado pelas infidelidades da esposa, Justin Quayle (Ralph Fiennes) decide partir para descobrir o que realmente aconteceu com sua esposa, iniciando uma viagem que o levará por três continentes. 
Filme A Intérprete 
  • Título original: The Interpreter;
  • Gênero: suspense;
  • Duração: 128 minutos;
  • Ano de lançamento: 2005.   
  • A Intérprete
    O último, mas não menos importante ou interessante do que os outros, A Intérprete narra a mudança de vida de Silvia Broome (Nicole Kidman) após ouvir acidentalmente um plano de atentado prestes a acontecer na Assembléia das Nações Unidas.
    Veja a sinopse completa da Submarino:
    Silvia Broome (Nicole Kidman) é uma intérprete da ONU que, por acidente, ouve uma ameaça de morte feita a um chefe de estado africano, e que estaria sendo planejada para acontecer em plena assembléia das Nações Unidas. Mas como essa ameaça foi sussurrada num raro dialeto africano, poucas pessoas seriam capazes de compreendê-la, o que não é o caso de Silvia, que possui conhecimentos em vários idiomas. Por ter sido testemunha dessa ameaça, Silvia vê sua vida mudar radicalmente, passando a receber proteção do agente federal Tobin Keller (Sean Penn), um homem sisudo e melancólico que ainda sofre com a perda recente de sua mulher. Dessa relação entre protetor e protegida acaba nascendo uma amizade, embora Tobin encontre vários motivos para suspeitar da inocência de Silvia, ao investigar seu passado bastante misterioso.


    E ainda tem um filme que podemos encontrar no www.youtube.com.br, completo e dublado;

    A SOMBRA E A ESCURIDÃO-dublado filme completo  

    Esse filme é baseado em fatos reais. No final do século XIX acontece a disputa entre franceses, alemães e britânicos para tomarem posse do continente africano. Estando em vantagem, os britanicos encarregam o engenheiro britânico John Henry Patterson (Val Kilmer) para supervisionar a construção da ponte que passa acima do rio Tsavo.   

    http://www.youtube.com/watch?v=I63hy3TDIWM

    Por Sheila Oliveira.


Sons do Continente...


  

Som: Jose Padilla - Original Live Cafe Del Mar Mixtape Numero 27 

Um outro classico:

  

http://www.youtube.com/watch?v=LYt0TkJCC-w&feature=fvst